terça-feira, 18 de novembro de 2014

PARTICIPAÇÃO DAS MULHERES NA EDUCAÇÃO E NA SOCIEDADE

Segundo dados do Instituto Brasileiro de geografia e estatísticas (IBGE), são 4.250.434 mulheres a mais do que homens.
A mulher vem se destacando, com muita originalidade, competência e beleza se assim podemos dizer, em varias áreas, uma delas é a educação, não somente em casa, no sentido “amélia”, mas de formadora de opiniões.
Há pesquisas que confirmam que as mulheres ultrapassaram os homens no campo da educação, e este numero só tem a crescer. Essa pesquisa foi realizada pelo Inep e pela Secretaria Especial de políticas para as Mulheres (SPM).
A realidade do crescimento do espaço feminino tem sido percebida pela participação da mulher em diferentes áreas da sociedade que lhe conferem direitos sociais, políticos e econômicos, assim como os indivíduos do sexo oposto.
Hoje a participação da mulher na educação e notável, porém nem sempre foi assim nas considerações abaixo veremos mulheres à frente de seu tempo que na busca pela igualdade e educação enfrentarão famílias, maridos e a sociedade em busca de seus ideais.


Música: Mulher

Elba Ramalho

Pra descrever uma mulher 
Não é do jeito que quiser 
Primeiro tem que ser sensível
Senão, é impossível 
Quem vê por fora, não vai ver
Por dentro o que ela é 
É um risco tentar resumir Mulher...
De um lado é corpo e sedução 
Do outro força e coração
É fera e sabe machucar
Mas a primeira a te curar
E sempre faz o que bem quer
Ninguém pode impedir
E assim começa a definir
Mulher... Mulher... 
Entre tudo o que existe é principal 
Pra você gerar a vida é natural 
Esse é o mundo da mulher... 
Mulher.. 

Que a divina natureza fez surgir 
A mais linda obra prima que alguém já viu
Assim nasceu a mulher 
Nas mãos de Deus... 
Por mais que o homem possa ter
Sem ela não dá pra viver 
Às vezes pede proteção ter um pouco de atenção
Se finge ser tão frágil mas, domina quem quiser
Pois ninguém pode definir 
Mulher... Mulher...

Entre tudo que existe é principal 
Pra você gerar a vida é natural
Esse é o mundo da mulher 

Mulher... Que a divina natureza fez surgir 
A mais linda obra prima que alguém já viu 
Assim nasceu a mulher 
Nas mãos de Deus... 
Mulher.... mulher .... mulher

link: http://www.vagalume.com.br/elba-ramalho/mulher.html#ixzz3JS20zOwm


                                               Poemas e Frases sobre a Mulher





“Da Vinci pintou uma única Mona Lisa. Beethovem compôs uma única Nona Sinfonia. E Deus fez uma única versão de você." - MaxLucado


" A pior covardia de um homem é despertar o amor de uma mulher e não correspondê-la."- Bob Marley


"Uma mulher bonita não é aquela de quem se elogiam as pernas ou os braços, mas aquela cuja inteira aparência é de tal beleza que não deixa possibilidades para admirar as partes isoladas." - Sêneca




                                                           
                                      Pergunta ao leitor

                           - E pra você leitor, o que representa o papel da mulher na educação?



Entrevista com Professora.


         QUESTÕES


1 – Quais são os seus objetivos em sala de aula?
R: Manter uma boa interação no processo de ensino-aprendizagem entre meus alunos;
Fazer com que todos se sintam integrados na sala de aula e participem ativamente na realização das atividades;
Ajudá-los a encontrar respostas para seus questionamentos e novos aprendizados.


2 – Como você avalia os seus alunos?
R: Realizo uma avaliação diária através de observação de sua participação e conduta e aplico avaliações mensais e bimestrais para verificar se o aluno alcançou os objetivos propostos para aquele determinado tempo.


3 – Quais procedimentos pedagógicos você utiliza (determine alguma aprendizagem ex: alfabetização / produção de textos / matemática).
R: À medida que os alunos estão sendo estimulados a interagir, eles também são instigados a comparar, identificar, classificar, deduzir e etc. promovendo assim, o aprendizado de habilidades cognitivas necessárias a uma melhor apropriação da língua escrita, o que acaba gerando grandes possibilidades de favorecer a sua competência para a leitura e a escrita no processo de alfabetização.


4 – O que espera da Educação?
R: Poder trabalhar com dignidade, com um numero de alunos adequados por sala de aula, material e apoio da gestão escolar. Que todos tenham direitos iguais e que as leis de inclusão de alunos com deficiência realmente funcionem e garantam que eles possam ter um aprendizado de qualidade e direcionado as suas necessidades.


5 – Quando começou a dar aula qual foi a sua maior dificuldade?
R: Trabalhar com alunos com necessidades educacionais especiais.


6 – Alguém te inspirou para hoje você estar aqui?
R: Meus professores. Sempre os admirei muito.


7 – Qual teórico (e qual teoria pedagógica) inspira a sua prática pedagógica?
R: Baseio-me em vários teóricos, ex. Libânio, Piaget, Vygotsky, acredito que todos têm muito a nos acrescentar e que cada atividade, classe e determinado individuo necessita de uma pratica pedagógica diferente.









terça-feira, 4 de novembro de 2014

antropologia filosófica, epistemologia e axiologio

Pesquisa com os três temas:

Antropologia

Ao longo do tempo, as concepções antropológicas foram gestadas e impregnadas as teorias pedagógicas, a fim de nos posicionarmos a respeito de que tipo de ser humano desejamos educar.
A antropologia vem do grego anthropos (homem) e logos (teoria, ciência), portanto significa todas as teorias a respeito do ser humano, dentre elas destacam a antropologia científica e a filosófica. A antropologia científica pode ser física ou cultural estuda a evolução humana como corpo físico e animal. Já a antropologia filosófica e a investigação sobre o conceito que o ser humano faz de si próprio, de suas habilidades e ações que orientam sua vida.
Existem várias teorias antropológicas dentre elas são: a concepção essencialista (ou metafísica), a naturalista (ou científica), a histórico- social (nas vertentes existencialista e dialética). A concepção essencialista foi herdada dos gregos, ela busca se a unidade na multiplicidade dos seres, a essência que caracteriza cada coisa. Apesar de constatadas diferenças entre seres humanos, existiria uma essência humana, um modelo a ser atingido por meio da educação.
Na Grécia antiga, os filósofos teorizavam sobre educação como um tema decorrente do próprio filosofar e não como um teórico especifico.
Os limites da concepção da essencialista encontram se na visão parcial dos procedimentos educacionais excessivamente centrados no individuo-me nos modelos ideais que determinam, a priori, o que e o ser humano “universal” e como deve ser a educação, trata se portanto, de uma visão intelectualista da pedagogia.
A concepção naturalista surgiu com a revolução científica do século XVII caracteriza-se pelo enfoque naturalista imposto ao conceito de humanidade, projeto que atingiu seu ápice com o cientificismo positivista no século XIX, e que ate hoje tem seus seguidores.
O enfoque rigoroso do método influenciou de modo marcante a compreensão sobre o que e ser humano, ao se buscar encontrar, as regularidades que marcam seu comportamento. O que caracteriza a tendência naturalista e a tentativa de adequar as ciências humanas ao método de ciências da natureza, que se baseia na experimentação, no controle da generalização, com vistas à eficácia e ao aprimoramento tecnológico. Contrapõem-se as teorias humanistas, que buscam a perspectividade do humano, com suas dimensões irredutíveis ao estatuto das coisas.
A concepção histórico-social e nossa contemporânea e seguiu por diversas vertentes, ate as teorias progressistas e as construtivistas. Segundo essa concepção, não há natureza humana universal. Seres práticos que são as pessoas se definem pela produção e pelo trabalho coletivo. Assim, as condições econômicas estabelecem os modelos sociais em determinadas circunstancias. A concepção histórico-social se expressa, em inúmeras tendências. O que importa destacar, apesar das diferenças entre elas, e a ênfase no processo, na contradição e no caráter social do engendramento humano. Na pedagogia as teorias construtivistas seguem a orientação antropológica histórico-social.
A partir desse esboço, talvez seja possível reconhecer a importância da antropologia como orientadora do trabalho pedagógico. Se considerarmos que a história continua seu curso por meio das contradições a ela inerentes, precisamos estar prontos para rever nossas próprias concepções antropológicas.

Epistemologia

Epistemologia também chamada de teoria do conhecimento é o ramo da filosofia que trata da natureza, das origens e da validade do conhecimento. Ela provoca duas posições, uma empirista que diz que o conhecimento deve ser baseado na experiência, ou seja, no que for apreendido durante a vida, e a posição racionalista, que prega que a fonte do conhecimento se encontra na razão, e não na experiência, também pode ser vista como a filosofia da ciência. A epistemologia trata da natureza, da origem e validade do conhecimento, e estuda também o grau de certeza do conhecimento científico nas suas diferentes áreas, com o objetivo principal de estimar a sua importância para o espírito humano. Epistemologia e educação é um convite à descoberta e à aprendizagem de forma ecossistêmica, ou seja, no contexto de todo o sistema em que se constitui o universo, um convite a entrar num mundo cheio de surpresas inimagináveis, quando se trata de entender os processos pedagógicos educacionais em que nada é capaz de aprisionar o conhecimento, em que ninguém é tão forte que o possa impingir sem que o outro lado, o educando, não interaja auto-organizativamente. Assim, compreende-se o motivo de Piaget ter pesquisado o desenvolvimento humano a partir do estudo e observação de bebês, crianças e adolescentes; por conceber esse estudo como o mais apropriado para as suas investigações a respeito da gênese do conhecimento e para demonstrar empiricamente e explicar o seu modelo teórico de construção da inteligência. Essa é, portanto, a explicação do título da sua teoria: Epistemologia Genética. Segundo a Teoria Epistemológica Genética, conforme surgem solicitações do meio, as estruturas da inteligência vão se construindo e, a partir de novas solicitações, o sujeito tem a possibilidade de reorganizá-las, vivenciando constantes mecanismos de assimilação de novos objetos a esquemas já existentes e mecanismos de ampliação do conhecimento denominados acomodação. O resultado das sucessivas assimilações e acomodações é chamado por Piaget de equilibração (conceito central da sua teoria construtivista do conhecimento). Dessa forma, a grande novidade que a teoria piagetiana apresenta para os estudos de educação moral diz respeito à moral autônoma. Para o autor, os adultos, reconhecendo o seu papel na formação de personalidades autônomas, deveriam preocupar-se em estabelecer com as crianças relações de respeito mútuo, ou seja, um tipo de relação social que denominou cooperação, que, em substituição às relações de coação, poderia conduzir à superação da heteronomia (moral da obediência). A ideia que defendemos é bem mais concreta: trata-se apenas de criar em cada pessoa um método de compreensão e de reciprocidade. Que cada um, sem abandonar seu ponto de vista, e sem procurar suprimir suas crenças e seus sentimentos, que fazem dele um homem de carne e osso, vinculado a uma porção bem delimitada e bem viva do universo, aprenda a se situar no conjunto dos outros homens. (Piaget, 1934, em “É possível uma educação para a paz?”).

Axiologia


A axiologia é uma área da filosofia que estuda os valores humanos. Os principais filósofos que no século XIX começaram a desenvolvê-la foram: Rudolf Lotze, Franz Brentano, Max Scheler e Friederich Nietzsche.
A axiologia estuda muitos valores do ser humano entre eles a moral, que é um conjunto de regras adotadas por nós pra organizar as relações interpessoais segundo valores do bem e do mal. O ser humano não nasce moral, torna-se moral.
Os valores políticos, que são relações ou conjunto de relações por meio das quais indivíduos ou grupos interferem nas atividades de outros indivíduos ou grupos.
Os valores estéticos, que na educação significa buscar na arte o seu elemento educativo da sensibilidade como modo de conhecimento que acata o imprevisível a alegria o humor a invenção, contrapondo o prazer á rigidez do útil e equilibrando inteligência e sentimento.
Valores adquirimos ao longo da vida, herdamos de nossos antepassados, de nossos pais e com quem convivemos, é uma escolha individual, subjetiva, é produto da cultura onde o individuo está inserido.
É mostrado também como o papel do professor é importante para isso, por ele formar cidadãos. O docente é exemplo para os alunos, então ele pode deixar marcas boas ou ruins, por isso os professores sempre devem estar atentos aos seus conceitos e valores, perceber que tipo de pessoas eles querem formar. Porque em muitas situações o professor precisa ter um “currículo oculto” que é quando ele educará segundo seus princípios morais.  





texto dissertativo-argumentismo baseado no PLT 285

Proposta: A escola não é um espaço neutro e o professor deve ser um intelectual transformador. Sendo assim, discutir quais são as dificuldades atuais para implantação do trabalho participativo no cotidiano escolar.

A escola é entendida, num primeiro momento, como espaço de formação em relação ao qual existe respaldo social e para o qual se enviam as crianças, desde tenra idade, ingressando ainda na educação infantil, para que ali permaneçam por alguns anos. Como profissionais da educação devemos ensinar nossos alunos que o conhecimento e o que se aprende na escola são trabalho de muitas gerações e que o conhecimento é uma herança que usufruímos pelo resto de nossas vidas. O professor deve estar como intelectual transformador para a formação do aluno como cidadão crítico. A sociedade vem sofrendo grandes transformações em sua estrutura social, passando a exigir da escola a formação de um novo aluno, capaz de atuar na sociedade, de maneira a transformá-la. Nas últimas décadas tem sido discutido um novo projeto de educação para o Brasil, como forma de enfrentar o desafio de constituir-se uma educação de qualidade para todos.
Umas das possíveis dificuldades encontradas no espaço escolar e a implantação do trabalho participativo no cotidiano escolar devido à falta de interesse e comprometimento de muitos pais, que deixam de lado as questões de aprendizagem e educação de seus filhos, passando assim a responsabilidade para o educador.
O professor transformador deve ser pró-ativo, reflexivo, questionador, e tentar entender as dificuldades que interferem na aprendizagem dos alunos, tendo em vista a sua realidade, ou seja, a comunidade onde a escola está inserida e o nível social.
Sendo assim o educador deve procurar mediar e facilitar o processo do ensino e aprendizagem fazendo uso de pequenas intervenções e métodos didáticos, com uma linguagem de fácil compreensão dependendo do nível social (comunidade), e ao mesmo tempo criando situações onde os alunos passam a ser mais participativos, fazendo com que sua criatividade e potencial sejam explorados e ao mesmo tempo deve se conscientizar os alunos e suas famílias, bem como a comunidade em geral da importância da interação junto à escola.
A pedagogia forma cidadão, e, somado a filosofia a pedagogia torna-se de grande importância para que o educador não forme apenas cidadãos, e sim, cidadãos pensantes, críticos e reflexivos.


“Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo. Os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo”. Paulo Freire