terça-feira, 4 de novembro de 2014

antropologia filosófica, epistemologia e axiologio

Pesquisa com os três temas:

Antropologia

Ao longo do tempo, as concepções antropológicas foram gestadas e impregnadas as teorias pedagógicas, a fim de nos posicionarmos a respeito de que tipo de ser humano desejamos educar.
A antropologia vem do grego anthropos (homem) e logos (teoria, ciência), portanto significa todas as teorias a respeito do ser humano, dentre elas destacam a antropologia científica e a filosófica. A antropologia científica pode ser física ou cultural estuda a evolução humana como corpo físico e animal. Já a antropologia filosófica e a investigação sobre o conceito que o ser humano faz de si próprio, de suas habilidades e ações que orientam sua vida.
Existem várias teorias antropológicas dentre elas são: a concepção essencialista (ou metafísica), a naturalista (ou científica), a histórico- social (nas vertentes existencialista e dialética). A concepção essencialista foi herdada dos gregos, ela busca se a unidade na multiplicidade dos seres, a essência que caracteriza cada coisa. Apesar de constatadas diferenças entre seres humanos, existiria uma essência humana, um modelo a ser atingido por meio da educação.
Na Grécia antiga, os filósofos teorizavam sobre educação como um tema decorrente do próprio filosofar e não como um teórico especifico.
Os limites da concepção da essencialista encontram se na visão parcial dos procedimentos educacionais excessivamente centrados no individuo-me nos modelos ideais que determinam, a priori, o que e o ser humano “universal” e como deve ser a educação, trata se portanto, de uma visão intelectualista da pedagogia.
A concepção naturalista surgiu com a revolução científica do século XVII caracteriza-se pelo enfoque naturalista imposto ao conceito de humanidade, projeto que atingiu seu ápice com o cientificismo positivista no século XIX, e que ate hoje tem seus seguidores.
O enfoque rigoroso do método influenciou de modo marcante a compreensão sobre o que e ser humano, ao se buscar encontrar, as regularidades que marcam seu comportamento. O que caracteriza a tendência naturalista e a tentativa de adequar as ciências humanas ao método de ciências da natureza, que se baseia na experimentação, no controle da generalização, com vistas à eficácia e ao aprimoramento tecnológico. Contrapõem-se as teorias humanistas, que buscam a perspectividade do humano, com suas dimensões irredutíveis ao estatuto das coisas.
A concepção histórico-social e nossa contemporânea e seguiu por diversas vertentes, ate as teorias progressistas e as construtivistas. Segundo essa concepção, não há natureza humana universal. Seres práticos que são as pessoas se definem pela produção e pelo trabalho coletivo. Assim, as condições econômicas estabelecem os modelos sociais em determinadas circunstancias. A concepção histórico-social se expressa, em inúmeras tendências. O que importa destacar, apesar das diferenças entre elas, e a ênfase no processo, na contradição e no caráter social do engendramento humano. Na pedagogia as teorias construtivistas seguem a orientação antropológica histórico-social.
A partir desse esboço, talvez seja possível reconhecer a importância da antropologia como orientadora do trabalho pedagógico. Se considerarmos que a história continua seu curso por meio das contradições a ela inerentes, precisamos estar prontos para rever nossas próprias concepções antropológicas.

Epistemologia

Epistemologia também chamada de teoria do conhecimento é o ramo da filosofia que trata da natureza, das origens e da validade do conhecimento. Ela provoca duas posições, uma empirista que diz que o conhecimento deve ser baseado na experiência, ou seja, no que for apreendido durante a vida, e a posição racionalista, que prega que a fonte do conhecimento se encontra na razão, e não na experiência, também pode ser vista como a filosofia da ciência. A epistemologia trata da natureza, da origem e validade do conhecimento, e estuda também o grau de certeza do conhecimento científico nas suas diferentes áreas, com o objetivo principal de estimar a sua importância para o espírito humano. Epistemologia e educação é um convite à descoberta e à aprendizagem de forma ecossistêmica, ou seja, no contexto de todo o sistema em que se constitui o universo, um convite a entrar num mundo cheio de surpresas inimagináveis, quando se trata de entender os processos pedagógicos educacionais em que nada é capaz de aprisionar o conhecimento, em que ninguém é tão forte que o possa impingir sem que o outro lado, o educando, não interaja auto-organizativamente. Assim, compreende-se o motivo de Piaget ter pesquisado o desenvolvimento humano a partir do estudo e observação de bebês, crianças e adolescentes; por conceber esse estudo como o mais apropriado para as suas investigações a respeito da gênese do conhecimento e para demonstrar empiricamente e explicar o seu modelo teórico de construção da inteligência. Essa é, portanto, a explicação do título da sua teoria: Epistemologia Genética. Segundo a Teoria Epistemológica Genética, conforme surgem solicitações do meio, as estruturas da inteligência vão se construindo e, a partir de novas solicitações, o sujeito tem a possibilidade de reorganizá-las, vivenciando constantes mecanismos de assimilação de novos objetos a esquemas já existentes e mecanismos de ampliação do conhecimento denominados acomodação. O resultado das sucessivas assimilações e acomodações é chamado por Piaget de equilibração (conceito central da sua teoria construtivista do conhecimento). Dessa forma, a grande novidade que a teoria piagetiana apresenta para os estudos de educação moral diz respeito à moral autônoma. Para o autor, os adultos, reconhecendo o seu papel na formação de personalidades autônomas, deveriam preocupar-se em estabelecer com as crianças relações de respeito mútuo, ou seja, um tipo de relação social que denominou cooperação, que, em substituição às relações de coação, poderia conduzir à superação da heteronomia (moral da obediência). A ideia que defendemos é bem mais concreta: trata-se apenas de criar em cada pessoa um método de compreensão e de reciprocidade. Que cada um, sem abandonar seu ponto de vista, e sem procurar suprimir suas crenças e seus sentimentos, que fazem dele um homem de carne e osso, vinculado a uma porção bem delimitada e bem viva do universo, aprenda a se situar no conjunto dos outros homens. (Piaget, 1934, em “É possível uma educação para a paz?”).

Axiologia


A axiologia é uma área da filosofia que estuda os valores humanos. Os principais filósofos que no século XIX começaram a desenvolvê-la foram: Rudolf Lotze, Franz Brentano, Max Scheler e Friederich Nietzsche.
A axiologia estuda muitos valores do ser humano entre eles a moral, que é um conjunto de regras adotadas por nós pra organizar as relações interpessoais segundo valores do bem e do mal. O ser humano não nasce moral, torna-se moral.
Os valores políticos, que são relações ou conjunto de relações por meio das quais indivíduos ou grupos interferem nas atividades de outros indivíduos ou grupos.
Os valores estéticos, que na educação significa buscar na arte o seu elemento educativo da sensibilidade como modo de conhecimento que acata o imprevisível a alegria o humor a invenção, contrapondo o prazer á rigidez do útil e equilibrando inteligência e sentimento.
Valores adquirimos ao longo da vida, herdamos de nossos antepassados, de nossos pais e com quem convivemos, é uma escolha individual, subjetiva, é produto da cultura onde o individuo está inserido.
É mostrado também como o papel do professor é importante para isso, por ele formar cidadãos. O docente é exemplo para os alunos, então ele pode deixar marcas boas ou ruins, por isso os professores sempre devem estar atentos aos seus conceitos e valores, perceber que tipo de pessoas eles querem formar. Porque em muitas situações o professor precisa ter um “currículo oculto” que é quando ele educará segundo seus princípios morais.  





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